domingo, 9 de outubro de 2016

Sem nuvens nas minhas tempestades

Nós devemos ter ódio de nós mesmo. Estou louco, afinal sempre dizemos que devemos nos amar, só assim vamos conseguir amar aos outros, temos de gostar de nós e blá, blá, blá.

Não vamos levar muito ao pé da letra a palavra ódio. Na qualidade de seres humanos imperfeitos que somos, em todas as áreas, tanta no pessoal,  relacionamentos e inclusive no profissional estamos sempre cometendo enganos, indo por caminhos tortuosos e quase sempre o fracasso surge de forma devastadora, e na maioria destes casos, passamos a chorar, culpar a Deus, aos outros, passamos por uma situação de auto compaixão e neste momento o mais certo é ter raiva de nós mesmos por cometer estes absurdos e utilizar este “ódio” como mola propulsora para continuar insistindo e deixar a auto piedade, “o mimimi” para trás.

De certa forma somos criados e encontramos bons exemplos de sucesso em vários locais, mas, deixamos de entender que em qualquer empreendimento o fracasso é o mais comum. E continuamos a insistir em coisas erradas, invejando pessoas erradas, continuamos nos julgando pelo que fazemos e não pelo que somos, e inevitavelmente num determinado momento vamos descobrir que fizemos tantas coisas pelo que fomos impelidos a fazer e poucas vezes pelo que realmente gostaríamos de fazer.

Então, assim, provavelmente uma guarda-chuva não poderá ajudar em nada em um dia de tempestade, o melhor mesmo é não ser pego dentro dela. Podemos fazer e podemos ser melhores, apesar de muitos acreditarem que somos apenas que podemos ser.


Rihanna - Umbrella





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