sábado, 13 de agosto de 2016

Eu sempre amarei você

Muita gente chama de tradicional, ou seja, do jeito que as coisas eram, se respeita uma tradição, sem mudanças. Dentro desta nomenclatura vamos entender que as pessoas com mais idade digamos são assim mais tradicionais. Então, mas, não é bem assim.

Segundo sociólogos e psicólogos que gostam da fala de Bauman vivemos novos tempos, tempos líquidos, nada tradicionais, se alteram de forma constante, assumem novas formas, ou como dizia Caetano, “rapte-me camaleão, adapte-me”, e entre as diferenças vamos encontrando as semelhanças, ou não.

Em outras épocas se fazia muito “por debaixo dos panos”, as pessoas se assumiam menos, não tínhamos de forma escancaradas as pessoas assumindo suas preferências sexuais e emocionais por outras pessoas do seu mesmo sexo, que os entendidos não neste sentindo, mas no outro, chamam de gênero. Hoje as pessoas assumem, muitas porque estavam incomodadas em sua situação e precisam se sentirem bem como são, e outras aderem como uma “modinha” e nem entendem muito bem o motivo e vivemos assim, onde pelo politicamente correto “todo mundo” diz aceitar de bom grado.

No fundo sabemos que ainda existe muita resistência, então se invoca o tradicional. Mas não é bem assim, pessoas jovens em muitos casos não aceitam e não concordam, a maioria das religiões não aceitam e até abominam e vamos vivendo nesta gangorra de fazer de conta que o preconceito não existe. Adoramos uma hipocrisia.

Aproveitando o clima, e os holofotes, a jogadora de rúgbi (nem sabia que praticavam este esporte por aqui, o rúgbi é claro, eita preconceito) Izzy Cerullo recebeu um pedido de casamento de sua namorada, Marjorie Enya após a partida na Rio 2016. E ela disse sim. E pronta repercussão mundial. Sem medo de serem felizes. O amor é lindo, ou não.





Whitney Houston - I Will Always Love You


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