domingo, 29 de maio de 2016

Gritar para todos os meus meninos perdidos

Como diria aquele político, um ícone na política brasileira, um ídolo para muitos, tanto pelos seus eleitores, pela mídia e até por adversários, a sua política do rouba, mas faz, se tornou uma marca, inclusive podemos dizer que ele foi um precursor de tudo que aí esta, poderia até dizer que o homem fez escola, um tutor, um mestre de uma geração Y mais nova, tipo de Lula e Dilma. Aqui em Londrina tivemos políticos desta escola, inclusive um construiu praticamente uma cidade, um reduto de eleitores, era chamado do pai dos pobres, e muita gente acreditava, mesmo com todos os processos, condenações, o povo continuava votando, tal cá como lá, Paulo Maluf era assim. Então, uma frase famosa sua foi “Estupra, mas não mata”, onde ele se mostrava indignado (até acredito), mas, uma infelicidade de frase.

Se fosse nos dias de hoje poderia acrescentar, então, filmar pode, mas não publica na nas redes sociais. E se por um acaso você ver o vídeo não compartilha com mais de dez amigos.

Bem, de certa forma, nós somos assim, acreditamos que um erro justifica o outro, tipo faça isso, mas não precisa fazer aquilo, dá um consentimento para certas coisas, e nosso jeitinho brasileiro acaba aceitando como natural, tipo, furar uma fila, ter preferência usando uma criança ou um idoso, tudo justifica como sendo um mal menor. Ou seja, uma comoção nacional pelo estupro coletivo, onde o presidente falou, o ministro da justiça, o governador, o prefeito e a polícia diz que ainda não pode dizer se houve realmente estupro. Pode ser inclusive que ela tenha consentido, ou seja, pode ser que no final a vítima ainda seja a culpada.


E assim caminha o ser desumano.


SKRILLEX - Bangarang feat. Sirah



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