sábado, 9 de abril de 2016

Como você se chama, eu não sei, de onde você chegou, nem perguntei

Poemas e prosas

As vezes não temos palavras para expressar um sentimento, por mais que nos esforcemos, em querer desenhar, querer explicar, até por teoremas ou fórmulas matemáticas é difícil de se fazer entender, então só sobra a expressão. “Eu amo você”. E as vezes nem sabemos o que exatamente isto quer dizer, ou quanto quer dizer, porque o “Eu te amo” foi banalizado e muito.

Mesmo sem ter a certeza, sem entender realmente a diferença entres os sentimentos, e talvez até sem saber o que é verdadeiramente o amor, se insisti no “Eu amo você”.

Um jogo de palavras? Pode até que seja, as pessoas entram nestes redemoinhos de paixões e aos poucos vão perdendo o sentido das palavras, dizem por dizer, se o caminho segue, se dobra a esquina, as vezes não faz tanta diferença, quando deveria, qualquer mudança de rota por vezes imperceptível pode levar as escadarias do céu, que é a mesma que desce para o inferno, só uma questão para qual lado seguir.

Então, parafraseando a canção do Zeca Baleiro, onde de certa forma ele fala sobre isso, fica o gosto e o jeito apenas da química, do encontro, do fogo, da combinação nitro entre “o fogo e a lenha”, do combustível que as vezes é necessário, mas, não é tudo.



Hasta el Amanecer - Nicky Jam



Zeca Baleiro | Lenha


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