quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Acorde-me!

O mundo mudou e para não parecermos dinossauros somos obrigados a acompanhar, a evoluir e até “involuir” em alguns casos para podermos ficar na altura de algumas pessoas mais jovens.

Não se trata de saudosismo, não sou disso, mas por vezes gosto de olhar lá atrás na minha adolescência onde de certa forma éramos todos “porras locas”, entretanto tínhamos muito mais consciência do que a juventude de hoje. 

Tínhamos nossas regras, tínhamos nossas rixas, se você era de um bairro tinha de ter cuidado com a “turma” do outro lado, entretanto as brigas corriam soltas, mas de boa só no braço, tinha sangue, mas ninguém matava ninguém.  E não precisava muito motivo não, era só dois bandos se encontrarem o braço corria solto. Naquela época respeitávamos as mulheres, e elas se respeitavam, tudo era consensual. Respeitávamos outras etnias, negrão não se importava de ser chamado de “negão”, japonês era japa e pronto. Ninguém ligava muito se de ser chamado de “viado”, nem os gays, era tudo de boa.

Lógico, uma das coisas que ninguém admitia era ter a mãe xingada, aí a coisa ficava feia. Fora isso o resto a gente tirava de letra. Tinha o pessoal que gostava de dá uns tapas, mas a maioria ficava na bebida mesmo. E ninguém ficava bêbado o bastante para perder a linha, os colegas não eram traíras e “cuidavam” do bêbado. Isto tudo porque era proibido vender bebidas para menores. Nisso nada mudou.

E apesar de tudo isso, o nosso maior sonho ainda era completar 18 anos de idade, todos queriam ser maiores. A gente quer crescer e quando “cresce” tudo fica foda, passamos a ser “responsáveis” e então todos os problemas começam e nunca mais acabam.


Putz, deixa eu dormir mais um pouco, acorde-me quando tudo melhorar ou assim que eu complete 18 anos



Avicii - Wake Me Up



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