domingo, 31 de janeiro de 2016

Você só odeia a estrada quando está com saudade de casa!

Não necessariamente assim, mas, a viagem é boa, nos sentimos bem na estrada, afinal a viagem em si é uma viagem, o destino nem sempre é o que mais importa, mas num determinado momento sentimos saudade de nossa casa.

Assim é a vida, as vezes amamos muito, mas deixamos ir, deixamos escapar pelos dedos então voltamos a falar aquele clichê, “éramos felizes e não sabíamos”, porque só conseguimos delimitar o quanto quando perdemos alguém.

Então neste momento a sua mente começa a “inventar” várias situações, começa a sonhar com o que era e o que poderia ser. Ao mesmo tempo não consegue entender o motivo de estarem longe, afinal o que um faz quando está longe um do outro. Mil fantasias transbordam pelos poros e a mente mente, além de iludir e criar situações dignas do surrealismo de Salvador.

Quando estamos juntos abdicamos de muita coisa ou simplesmente atropelamos muitas coisas, acreditamos que o simples fato de estar lado a lado é o bastante para preencher as lacunas de qualquer relacionamento. Temos o péssimo costume de acreditar que um relacionamento se completa pelo simples fato de estarem juntos, dormirem na mesma cama, tomarem o café juntos. Isto é apenas a propaganda, precisamos deixar de prestar atenção nas formigas tendo um elefante na sala.


“Só sabe que a ama quando a deixou ir”.  Passenger – Let her Go



Passenger - Let Her Go




sábado, 30 de janeiro de 2016

Quando minha memória falhar

Isto não quer dizer que já agora a minha não esteja falhando. Não se trata de Alzeimer, mas tem muitas coisas que a nossa memória falha com prazer, em outros casos não fazemos questão nenhum de relembrar e também as vezes temos aqueles apagões, de não saber da chave, do celular e outras “coisitas” básicas.

Quando era criança e meus avós ainda vivos, escutava muito as conversas das “tias”, “porque eles estavam caducos”. Nos dias de hoje nem utilizamos muito esta expressão, deve ser também “politicamente incorreto”, afinal vivemos outros tempos que tratamos isto de forma diferente e o nome mais correto hoje é Alzeimer.

Quando não acometidos de alguma doença a maioria de nós apesar da perda de neurônios ainda conseguimos conservar muito melhor nossa mente do que o corpo, e quantos não gostariam de uma transmutação de corpo, preservar o cérebro, a alma, a nossa essência em um outro corpo mais novo, e poderíamos dizer que agora com toda esta experiência adquirida e com um novo corpo seriamos “melhores”, ou não.

Nos dias atuais o envelhecimento se torna mais natural, neste caso mais pessoas chegam a idades avançadas com uma melhor qualidade de vida, e envelhecer é para mais gente. Mas temos que convir que apesar desta “naturalidade” toda, envelhecer ainda tem vários inconvenientes, a mobilidade se torna mais complicada, ainda não existe uma conscientização de todos com os idosos, as próprias famílias ainda renegam o idoso em favor do jovem, dão uma preferência natural, afinal os filhos substituem os pais e a importância já não é a mesma. Alguns que ainda podem, conseguem se manter com alguma dignidade, outros além não ter nem a dignidade ainda com a parca aposentadoria tem de ajudas os mais jovens. E assim caminha a humanidade.

Não tenho a mínima ideia, ainda tenho o complexo de super-homem, acreditando que nenhum mal irei sofrer, eu sei que a ficha uma hora cai, mas as vezes ainda penso, e quando a minha memória começar a falhar? Quando a minha locomoção não for mais a mesma? Quem ainda estará comigo?


Ou, quem sabe, não vou chegar a tanto e nem vou precisar descobrir. 


Ed Sheeran - Thinking Out Loud



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Tudo em mim ama você!

Amo as tuas perfeitas imperfeições.

E assim era, a sua amada para ele era tudo. Podia ser paixão, podia ser amor, não importa o nome que se dê para um sentimento, porque o que basta é poder falar sem a palavra, expressar o sentimento, enfim sentir toda esta emoção é muito melhor.

Ele as vezes não acreditava que aquilo era de verdade, as vezes parecia um doce sonho, e que poderia acordar a qualquer momento, mas, se um sonho fosse poderia até dormir para sempre.

Depois que a tinha conhecido, o mundo ganhou outras cores, literalmente falando inclusive, tudo isto mexe com a química do corpo, os olhos conseguem ver o que não via antes, o olfato melhora, o paladar consegue distinguir novos gostos, e o sorriso que era contido aos poucos fica mais saliente, espontâneo, naturalmente natural.

Neste momento a vida parece eterna, ela para ele era para sempre, clichê, tudo bem, é assim. Ele acreditava em para sempre, nem que fosse por alguns segundos.

Então, por vezes ele esperava que amar demais fosse um defeito, as pessoas nem sempre estão acostumadas com excessos, acaba assombrando, acaba demonstrando fraquezas, dependências e hoje quem precisa disso? Então, a palavra da moda, eles viviam em “tempos líquidos”, pouco para a se fixar.


Mas ele continuava a acreditar. 




John Legend - All of Me



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Me ame alucinadamente!

Todo dia era a mesma coisa, ela acordava, olhava para o lado e ele lá estava, ainda dormindo. Ela respirava e ficava olhando, talvez quem sabe velando o seu sono, ou como na música tentando de alguma forma olhar para dentro de sua cabeça e imaginar no que ele sonhava, talvez fosse algo bom, o seu rosto estava tranquilo, mas será que era com ela que ele sonhava?

Ela precisava muito deste amor, e ele tinha que sempre está um passo à frente, precisava muito desta demonstração de amor e de carinho e se possível isso fosse levado aos extremos, imaginava que ele fosse assim como ar que respirava, era essencial, imprescindível, ele era o dia e a noite, o pulsar do seu coração, a única coisa importante, o resto não importava.

Era a alegria, a coragem e também o medo, mas, o desejo latente de voar, ganhar os céus, percorrer caminhos, ele era esta força, a força vital.

Ela precisava deste amor, sempre, contínuo, tudo passava a ser diferente, era imenso, a sua presença já não era o bastante, e a sua ausência era o caos. Imaginava não saber mais viver sem ele.


Ele abriu os olhos, um sorriso calmo se abriu, fitou os olhos por uns instantes e como sempre lhe deu um beijo de bom dia, um abraço forte e se não disse ficou implícito que a amava. E ela então mais uma vez entendeu que ele jamais a amaria como ela, e por um momento se sentiu a mais infeliz das mulheres.


Ellie Goulding - Love Me Like You Do




quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Lembranças também se apagam!

Era o seu primeiro ano estudando no período noturno, sem dúvida mais uma aventura, afinal não era apenas para mudar de turno, chegava a hora de trabalhar, afinal dezesseis anos era o limite máximo para que a boa vida acabasse, com isso a partir daquele momento tudo passaria a ser diferente.

Aos poucos, logo de início começou a observar uma menina da mesma idade, mas, como sempre foi, as mulheres desenvolvem muito mais rápido, e apesar da mesma idade, ela já era uma mulher e ele, bem, se achava ainda um moleque. Mas, era uma colega de turma, estavam juntos, faziam trabalhos, estudavam, este era o limite.

Isto não impedia de admira-la, pele muito branca, cabelos curtos negros, um rosto arredondado, uma voz calma, assim como um comportamento discreto, mas o mais importante e talvez aquilo que chamava mais a sua atenção, lhe prendia pelo olfato, o cheiro que ela exalava pela pele proveniente do local onde trabalhava, inebriante, o cheiro não a largava e era um cheiro bom.

Pode ser até que tenha sido o odor que ela tinha, o fator determinante para diferenciá-la e fazer com que ela fosse única em seus pensamentos, se imaginava meio bobo, afinal nunca tinha sentido isto antes, e pensava vai ser hoje “ Vou dizer o que sinto”.

E o dia chegou, tinha que ser este, já havia demorado muito, hoje ele venceria a sua timidez, iria ultrapassar as barreiras e olha-la bem nos olhos e dizer que gostava dela e se ela queria namorar com ele.

Nesta noite, pouco antes do intervalo, a energia elétrica teve uma pane, as luzes se apagaram, e na penumbra, entre um fósforo ali riscado, uma vela acesa, ele pode deslumbrá-la, naquela noite ela estava mais linda que outros dias, dentro de um vestido branco poderia ser reconhecida até mesmo na penumbra, e mais que depressa ele se dirigiu ao encontro dela, era agora ou nunca ..... e a poucos passos de alcançar seu objetivo um outro cara, com outro estilo, mais descolado, sem papas na língua, o arruaceiro da sala e ao mesmo tempo o cara que queria ser o “cara” que todas meninas queriam tê-lo por perto, chegou antes, e aproveitando a escuridão lhe beijou na boca e ela correspondeu.

Neste momento a energia voltou, e ela se recompondo olhou para ele, enquanto o outro continuava seu caminho, os seus olhos mostraram que no fundo sabia o que ele sentia por ela, e disse meio que se desculpando e respondendo a um pedido nem realizado, se ele quisesse no dia seguinte eles podiam conversar. Ele, apenas esboçou um sorriso e continuou andando indo pra algum lugar que não tinha planejado.


Depois deste dia, na verdade ele apenas sabe que ela existiu, mas não tem mais nenhuma lembrança dela depois deste dia.  E assim foi, assim é ....



MAGIC! - Rude


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Aquele corpo violão!

Quando se fala em sobre peso, tanto homens como mulheres sofrem com isso. Entretanto a mulher acaba sentindo de uma forma diferente, poderia até dizer que ela sente mais, por ela mesma e pelos outros.

Quando a mulher é nova, as vezes alguns quilos além do é considerado normal, aquele negócio de IMC, a mulher se olha vê um pouco de excesso, mas ela até acha legal, se sente gostosa, principalmente quando usa uma roupa justa, apertada, acredita e é real, atrai os olhares masculinos, porque os homens além da beleza física, são atraídos por um “corpão” mesmo que esteja um pouco acima do peso, claro, a maioria não admite mas gostam.

Porém, tudo é uma consequência, algumas mulheres tem algo genético, que pode ser até distante mas faz com o seu metabolismo trabalhe de certa forma que a tendência a engordar passa a ser “natural” com a idade, outras tem algum tipo de disfunção em alguma glândula, e várias outras disfunções da vida moderna, como não dormir bem, comer de forma distraída, muita ansiedade e estresse, sedentarismo, comer rápido, beber pouco liquido e outras tantas, claro não podemos esquecer o mais importante, comer muito e mal.

Então, a maioria diz que não liga, e nem sempre é verdade, ligam sim, gostariam sem maiores sacrifícios ter um corpo mais delineado, sem excessos, baixar de um manequim 50 para algo próximo do 40, ter a autoestima de volta, se sentir melhor, mais bonita, mais saudável. Mas, a luta é dura, é complicada, é penosa é quase como se livrar de um vício, do crack. Tem de ter foco, ter vontade, persistência e acima de tudo contar com alguém que incentive, que ajude, que discorde, que de uns puxões de orelha.

E como no crack, fica ainda sujeita a recaídas. Então, uma verdade, todas as mulheres gostariam de estarem bem, nem gorda nem magra, mas se sentirem bem com o seu corpo, e ter a certeza que continuam femininas e sensuais, nãos para os outros, mas para elas mesmas.





Meghan Trainor - All About That Bass




segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Problemas no Paraíso!

Muitos. Quase todos amores são problemáticos, pelo simples fato que a maioria das pessoas confundem o amor com a paixão.  E quando a paixão esfria e dá lugar (ou não) a outro sentimento as pessoas entendem que o amor acabou, ou está ruim, ou não vale a pena.

Se fossemos eleger uma playlist dos sentimentos ele seria o fodão, sempre estaria na primeira colocação, afinal o amor é o mestre, é hour concour, não tem pra ninguém, os demais sentimentos estão a quilômetros de distância devido a importância que damos ao mesmo ou na verdade carregamos ele para esta posição, e talvez nem sempre ele iria merecer todo este destaque.

Naquele momento de paixão onde se passa noites sem dormir, tudo é perfeito, não existe defeitos, as diferenças são todas suportáveis, o mau humor não existe, nem manias, afinal tudo é bonito e maravilhoso, é possível fazer sexo todas as noites (e dias) e o sonho Doriana parece ser para a vida inteira.  Paixão é química, e não dura a vida inteira, tem tempo certo, e neste momento tem de saber substituir esta química por outro sentimento, onde é quase tudo o contrário, tem de se suportar, tem de ver as imperfeições, resolve-las. Então neste momento antes de chamar o sentimento de amor, temos de chama-lo de coragem. E quantos estão dispostos a encarar?


Então como diria um antigo apresentador de televisão, citando um provérbio português. “É neste momento que quero ver quem tem garrafas vazias para vender. ” 



Ariana Grande - Problem ft. Iggy Azalea



domingo, 24 de janeiro de 2016

Valer a pena!

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena!

Já dizia Fernando Pessoa. Claro, o poeta quando escreveu isto e tratou a alma provavelmente no tocante aos sentimentos de um indivíduo, na forma como ele enxerga a vida, ou seja, o que importa, o que vale para um pode não dizer nada para o outro. Ou seja, quem tem “alma” nobre, bonita, “grande” então além de tudo é um grande otimista. Bem, como tudo tem dois lados pode ser também interpretado que a pessoa neste nível se contenta com muito pouco, ou seja, para ela tudo acaba valendo a pena, pouco está bom, mais ou menos também vale, nada também. Sei lá.

Quem sou eu para analisar Fernando Pessoa, e muito menos o que ele quis dizer com os seus versos. “Valeu a pena? Tudo vale a pena se alma não é pequena”. Só quem passou por muita coisa de bom e de ruim talvez possa entender o significado dos seus versos.

Mas, voltando ao nosso mundo real, longe da terrinha, as vezes temos de ter melhores critérios em definir aquilo que vale ou não a pena, independentemente do tamanho de nossa alma, porque no nosso caminho o tempo acaba ditando a trajetória e a cada passo que damos o caminho se torna mais curto, mais difícil de fazer mudanças, então nossas escolhas acabam sendo de fundamental importância para que consigamos não encontrar a felicidade, isto é utopia, mas conseguir o equilíbrio.


Com certeza, a nossa alma irá agradecer.


Fifth Harmony - Worth It ft. Kid Ink


sábado, 23 de janeiro de 2016

Segundas chances!

Dentro do conceito filosófico e psicológico existem duas correntes extremamente distintas quando se trata deste assunto. Devemos dar uma segunda chance? Devemos acreditar em uma segunda chance? Quando pedimos e somos agraciados com uma segunda chance vamos realmente fazer tudo diferente, ou não?

Bem, uma linha mais liberal que provavelmente tenha como base alguns capítulos da Bíblia é categórica em afirmar que o ser humano está num completo estado de evolução, em todos os aspectos, inclusive espiritual, ético e moral. Onde os Espiritas acreditam que somos almas em processo de evolução e para tal temos de morrer e renascer várias vezes em muitos corpos para continuar nosso aprendizado, onde uma vida só seria muito pouco. (Tem uns e outros que nem em 100 vidas, mas esta é outra história).

Esta linha determina que não devemos julgar e penalizar o outro pelo seu passado, pelos erros cometidos, e não acreditar que ela possa mudar é não acreditar na evolução do indivíduo. Então esta linha é simples e clara, todos merecem mais de uma chance na vida, todos podem mudar, todos podem melhorar.

A outra linha filosófica, conservadora diz exatamente o contrário. Não se acredita em segundas chances, porque nada volta a ser como antes, as pessoas não mudam (teoria do Dr. House), quando se erra, mesmo depois querendo acertar a marca já ficou, quando se perde uma oportunidade jamais se consegue ela de novo.

Nem tanto ao céu, nem tanto a terra, eu fico no meio (neste caso não se trata de mediocridade), precisamos se conhecer a nós mesmos, autoconhecimento, e entender que tem coisas que realmente não tem volta e nem podem ser mudadas, ter a sabedoria para entender e na outra ponta entender também que as pessoas podem sim aprender com os erros, podem se arrepender, tentar de novo, e encontrar potencial para mudar, fazer diferente.


Como diria São Francisco “ Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado... Resignação para aceitar o que não pode ser mudado... E sabedoria para distinguir uma coisa da outra. ”



Justin Bieber - Sorry





sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Um problema de língua! Olhe-me!

A gente até que não queria, até que não gostaria, mas, mais ou menos como os índios fomos aculturados por outras nações, necessariamente não povos mais inteligentes, mas com cultura tipo exportação (necessariamente não que seja boa) apenas pelo simples fato de ser norte americana para os “macaquitos” aqui bastava.

Novamente sou obrigado a fazer uma ressalva, não estou dizendo que certas coisas são ruins ou boas, principalmente quando se fala de música e seus ritmos, tem gosto para tudo. A questão básica que muita coisa que vem lá de fora, nós consumimos com gosto, inclusive músicas de “rap”, cantamos, assobiamos, e no fundo nem sempre sabemos a letra.

No caso específico deste rap com certeza não estaria cantando, talvez até ouvisse no rádio, mas não faria o meu gênero de ritmo, se é que vocês me entendem.

Bem, fui dá uma olhada na letra deste rap do jovem americano que tem por nominação Silento, que chegou a estar na parada americana Billboard como a terceira colocada entre as 100 mais, bem, pode ser que pra eles seja maravilhosa, mas para nós “macaquitos” não soa nada bem.


Então, para quem gosta de comer as coisas simplesmente pela embalagem, um curso de inglês vai bem, então nunca é tarde, nem para mim, temos de aprender a língua no nossos “aculturadores”. 


Silentó - Watch Me (Whip/Nae Nae)





quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O tempo dilui, mas não encerra ....

Tinha passado algum tempo, desde a última vez que estiveram juntos, ela ainda, até aquele momento acreditava que havia uma esperança, mesmo tudo estando contra, mas como diz o ditado, a esperança é a última que morre, uma pena, mas chegamos a triste conclusão que pode ser a última, entretanto morre.

Já estava decidida, tudo já estava terminado, por incrível que possa parecer ela sabia que o amor entre eles era grande, que ele a amava de verdade, e ela também o amava muito, tinha certeza disto, mas também sabia que para um relacionamento de certo “só o amor” não bastava. As vezes em certos casos, os complementos têm um valor bem maior do que o sentimento em si.

Então pouco antes do final do ano, um pouco antes da muvuca toda, de forma despretensiosa resolveu promover um jantar com poucas pessoas, um jantar quase íntimo, onde se passou o tempo com uma boa comida, bom vinho e muita conversa “desconversada” sobre tudo e sobre nada, que a intenção não fosse relembrar o passado e nem falar do futuro, apenas amenidades regadas com uma certa sofisticação discreta, apenas perceptível para ela mesma que se tratava de uma festa de despedida.

E seguindo o plano de forma muito competente e planejada, sem alardes e sem despedidas diretas, que ficou tudo muito bem “subentendido”.


E assim foi, e assim é, se você não decide o seu destino pode ter certeza que ele será decidido por outra pessoa.



Taylor Swift - Bad Blood ft. Kendrick Lamar



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Primeiro um olá ...depois um adeus!

Mais uma vez era o último dia do ano. Como sempre sua família gostava de reunir os amigos, comemorar o início de um novo ano com um pouco de comida, bebida, música e como sua mãe dizia, muita alegria.

Pouco depois das nove horas e os amigos começavam a chegar, e já partiam para um copo de cerveja, e petiscar alguma coisa, conforme as horas passavam os sorrisos passavam ser mais escancarados, a conversa já ficava mais alta, o som aumentava, e ela também com um copo na mão, bebia pouco, mas também ria, afinal o seu sorriso sempre foi muito interessante, o seu costumeiro batom vermelho realçava ainda mais a sua boca quando sorria discretamente e iluminava o ambiente quando de uma gargalhada, que era um tanto raro.

Então ela tentava se afastar um pouco da multidão, se distanciava um pouco de tudo, afinal daqui a pouco tempo todos iriam se abraçar como se fosse a maior felicidade do mundo, o tic tac do relógio iria avisar que era meia noite do último dia ou primeiro do ano.  Com o copo de cerveja na mão, aliás ainda o primeiro, pensava que aquele já era o terceiro ano que vivia aquela situação longe de quem amava, ou pensava que amava, apesar de todos os amigos, de toda a multidão, ela estava só no meio de tanta gente.

Olhava o horizonte, e lá longe podia ver já alguns fogos riscando o céu, e tentava imaginar onde agora poderia estar, lembrava de um dia como aquele, último dia do ano tinha passado com ele, mas foi a única vez.

Tomando mais um gole da cerveja já quente foi se aproximando de todos e a contagem regressiva tinha começado e com o previsto todos se abraçavam e desejavam um feliz ano novo, alguns sinceramente, outros apenas para cumprir o papel e ela entre um abraço ou outro, aproveitando aquele momento dizia para ela mesmo que este tinha sido a última passagem de ano que estaria naquela condição. Promessas de ano novo.


Algumas acabam sendo cumpridas, mesmo que depois venha o arrependimento. 



Adele - Hello



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sem saber o que dizer ....

Pedra é pedra, pau é pau. Falar dos outros é muito mais fácil, é interessante observar os defeitos ou aquilo que entendemos como não sendo correto dentro de nossa ótica. Estes detalhes nos outros se destacam de forma rápida, pouco tempo da companhia de alguém e já vamos identificando detalhes que não gostamos.

Agora na maioria das vezes não conseguimos observar nossas deficiências, detalhes que nos impedem de interagir com outras pessoas, detalhes que nos fazem parecer antipáticos, detalhes que nos fazem não ser a personagem de destaque, ou mesmo o funcionário do mês. Em alguns casos, nem todos conseguimos entender o motivo, e sabemos que assim somos, as vezes até nos esforçamos para parecer melhores, mas na maioria das vezes soa forçado mesmo e por outras nem tentamos, assumimos o defeito e sabedores que vezes ou outras irá nos causar problemas.

Então, vamos lá, vamos fazer um “mea culpa”, tem certas coisas na minha vida, outras não, que fico me identificando com a música do Djavan “se”, as vezes quero que fique, as vezes quero que vá, acredito que quando você toma um caminho tem de segui-lo, então em determinados momentos de minha vida, pesou muito minha indecisão. Às vezes você tem certeza que está tomando o caminho certo e no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho, “se” não tinha, alguém trouxe para que eu tropeçasse e aquela minha certeza fosse colocada em dúvida.

Mudar para alguns é fácil, para outros é uma tortura. Não que para mim seja, mas não fico à vontade com mudanças, exatamente porque nas vezes que mudei, tropecei. E quando não mudei e precisava, perdi. Então as vezes acho que o melhor de tudo é se mexer pouco.


Bem, como dizem os entendidos estudantes e professores da “alma”, Freud explica, ou pode tentar. Quem sabe para mim ainda haja esperança, ou não. 

Justin Bieber - What Do You Mean?





segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O primeiro amor!

Nestes dias conturbados, de esperanças e desesperanças, onde as pessoas buscam de forma quase insana a felicidade, outras tantas buscam entender o amor. Buscam na religião, buscam no consultório do psicólogo, alguns da internet, em redes sociais, no Google e outros tantos buscam tudo isso no outro, sim, acreditam que o outro pode lhe fornecer e o fazer entender.

Claro dentro das evidências, provavelmente nosso primeiro amor, provavelmente tenha sido o maternal, inclusive pela necessidade que teríamos de se alimentar, precisamos demonstrar nosso carinho e amor pela mão (no caso pelo seio que nos alimentava). Dependendo de como éramos tratados passamos a cultivar este sentimento (amor, ou não) por outras pessoas do nosso meio, pai, irmãos, avós, e passamos a nutrir uma afeição maior ou menor.

Então, num determinado momento de nossas vidas olhamos no sexo oposto (ou não) e sentimos algo diferente, uma necessidade de uma aproximação, algo que mexe conosco. Em alguns casos existe uma interação, uma palavra, em outros casos um aperto de mão, um abraço, até um beijo, pode até passar disso, na maioria das vezes não. E em muitos casos as vezes este “amor” é platônico e outro lado nunca irá saber.


Então pela primeira vez, temos esta sensação, este sentimento e na maioria das vezes temos a consequência dele, que é a perda, as vezes sem nunca ter. Paradoxo? Não. Porque tudo o que acontece em nossas cabeças, por mais conflitante que pareça para nós é real, e para muitos, passado muito depois não terá certeza se foi real ou não, mesmo nunca tendo sido.


Justin Bieber - Baby ft. Ludacris






domingo, 17 de janeiro de 2016

A cultura da bola!

Bem, entenda-se bola como esportes em geral. No caso a bola porque em terras tupiniquins o futebol é o esporte principal. Desde sempre os brasileiros até por não ter tantas coisas para se orgulharem e com ajuda da mídia passaram a acreditar que éramos os melhores neste esporte, melhores do mundo. Talvez durante um certo tempo conseguimos alguma hegemonia e nunca admitimos perder e quando isto ocorria achávamos uma injustiça. Só abaixamos nossa crista aqui em casa nos sete a um para a Alemanha. Então passamos a acreditar que já não éramos os melhores do mundo.

Sempre fui contra (quem sou eu) da realização da Copa de Mundo de futebol, assim como as Olímpiadas aqui no Brasil, e os resultados mostram que não houve nenhum “legado” tão propalado, e se houve alguma coisa foi “digerido” pelos problemas ocasionados e claro não foi o item principal, mas tem uma parte significante no resultado que hoje o Brasil está vivendo. A realização da Copa aqui contribuiu para levar nosso País a “bancarrota”, mas não é disso que quero falar, isto fica para outra oportunidade.

Quando falo de cultura da bola, porque o interessante que entre os esportes que melhores pagam os atletas através de seus clubes e patrocínios entre os quinze primeiros apenas um não tem a bola como canalizadora. E apesar de nós brasileiros entendermos que o pessoal do futebol ganha seus milhões e são milionários outros esportes “pagam” muito mais, ou vejamos:

1.       Roger Federer – Tênis – US$ 58 milhões - Suíça
2.       Tiger Woods – Golfe – US$ 50 milhões – Estados Unidos
3.       Phill Mickelson – Golfe - US$ - 44 milhões – Estados Unidos
4.       Lebron James – Basquete – US$ 44 milhões – Estados Unidos
5.       Kevin Durant – Basquete – US$ 35 milhões – Estados Unidos
6.       Rory Mcllroy – Golfe – US$ 32 milhões – Irlanda do Norte
7.       Novak Djokovic – Tênis – US$ 31 milhões - Sérvia
8.       Rafael Nadal – Tênis – US$ 28 milhões – Espanha
9.       Cristiano Ronaldo – Futebol – US$ 27 milhões – Portugal
10.   Mahendra Singh Dhoni – Críquete – US$ 27 milhões – Índia
11.   Kobe Bryant – Basquete – US$ 26 milhões – Estados Unidos
12.   Maria Sharapova – Tênis – US$ 23 milhões – Rússia
13.   Lionel Messi – Futebol – US$ 22 milhões – Argentina
14.   Usain Bolt – Atletismo – US$ 21 milhões – Jamaica
15.   Neymar – Futebol – US$ 17 milhões – Brasil

Algumas curiosidades sobre esta lista: O Tênis é o esporte que melhor paga, seguido pelo golfe, acho que ainda está na hora de eu aprender uns desses dois esportes, só pra colocar as bolas nos buracos certos o tal Tiger Woods ganha mais de 3 vezes o que o Neymar. Podemos ver que apesar dos Estados Unidos ainda ter 5 entre os 15, e ter a maioria, não é absoluto existe uma democracia entre os esportes. Apesar de toda a badalação por nós com o futebol o atleta mais bem pago em 2015, Cristiano Ronaldo é apenas o nono entre todos. Nunca nos meus melhores ou piores sonhos poderia imaginar que um jogador de críquete (aquele da rainha má da Alice) estivesse entre os 15 mais bem pagos do mundo. Lionel Messi com suas 5 premiações como o melhor do mundo no futebol ocupa a décima terceira posição e ganha menos que a russa Maria Sharapova. E por falar na russa, poderíamos dizer que existe uma discriminação, que o esporte é machista, uma única mulher entre os 15 mais bem pagos. Entre os esportistas apenas Usain Bolt, o jamaicano não tem a bola como parte do seu esporte. E por último, o mais “pobrezinho” está o brasileiro Neymar.

Bem, onde quero chegar com tudo isso, na verdade em lugar nenhum apenas colocar alguns pontos nos “is” porque somos acima de tudo “burros”. Já vi muitas vezes em redes sociais e até pessoas “midiáticas” falando da injustiça do futebol, claro todos se limitam a acreditar que só existe o futebol como esporte. Como pode um jogador de futebol ganhar milhões e milhões e a maioria de nossa população ganha um salário de miséria e outras tantas asneiras. Então vamos esclarecer, porque um esportista, quer seja aqui no Brasil ou em qualquer parte do mundo até na Índia pode ou não ganhar milhões. Simples, alguém paga por isso. Vamos nos limitar apenas aqui no Brasil, porque alguns jogadores ganha milhões? Porque o “torcedor”, aquele mesmo que acha injusto, que ganha uma miséria gosta de futebol, nem precisa ir no estádio, pelo simples fato de ligar a TV na Globo ou qualquer outra rede já está dando IBOPE para a televisão que comprou os direitos de transmissão que serão repassados aos jogadores, e ela vai ganhar com a publicidade, e aquela cerveja que o injustiçado está bebendo tem um percentual que vai para a rede de Tv que vai para o jogador. Tudo se trata de lei de oferta e procura, acha injusto o jogador ganhar muito, simples, pare de ir ao estádio, não compre camisas e outros souvenir com a marca do seu time, não assista Tv com jogos de futebol, não compre os produtos que patrocinam o seu time ou qualquer outro e também não compre produtos que fazem publicidade na TV nos horários de jogos. Pronto se todos fizerem isto não haverá mais injustiças do Brasil. Claro isto é uma piada, no caso da injustiça.

E para finalizar parem de falar besteiras sobre injustiça, vejam as verdadeiras injustiças que os nossos políticos cometem no dia a dia, onde eles não precisam serem nenhum esportista para ganhar milhões nas falcatruas mostradas toda hora na mídia.


Shakira - Waka Waka (This Time for Africa) (The Official 2010 FIFA World Cup™ Song)




                

sábado, 16 de janeiro de 2016

A cultura do Império!

“En passant” comentava ontem que o rock se trata de uma cultura ocidental, quando se fala neste sentido podemos confirmar que se trata de uma cultura norte americana. Quer queiramos ou não, apesar das “brigas” homéricas, dos gritos do anti-imperialismo de nós mesmos brasileiros, a cultura americana predomina em quase todo o mundo, desde do dólar deles, da língua (que é diferente da inglesa), da comida, dos governos, da música, ou seja de tudo, tem o dedo e as vezes a mão grande deles.  Nada escapa, além de serem competentes, tem um grande marketing, hollywood divulgando e difundindo e confundindo a cultura deles para o mundo inteiro, e nós consumindo de forma desvairada e sem nenhuma vergonha.

Não. Não sou nem um pouco anti-imperialista, muito pelo contrário consumo de boa toda a cultura deles, mas por nenhum motivo tive intenção de mudar do meus Pais e querer lá morar apesar dos cruzeiros, cruzados, cruzados novos, real, Lula e Dilma, não acredito que a curto prazo algo mude, mas nunca tive este desejo de mudar de endereço.

Dentro de tudo que os americanos difundiram a internet talvez tenha sido algo onde apesar de usarem ao seu favor, o mundo inteiro passou a usar também para divulgar e espalhar a suas culturas, para o bem e para o mal, veja o E.I e ou para apresentar coisas boas, musicas, talentos escondidos, muita bobagem também.

Mas, se fosse vinte e poucos anos atrás dificilmente este coreano “maluco” teria conseguido pelo menos por algum tempo fazer o mundo inteiro dá uma olhadinha.

Quem sabe o império não esteja em declínio. O problema é saber quem irá substitui-lo se for o caso.


PSY - GANGNAM STYLE(강남스타일) M/V






sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A festa do rock!

“Gosto” musical é igual a felicidade, é tudo muito pessoal, claro uns são mais felizes ouvindo rock e outros por incrível que pareça são felizes ouvindo sertanejo. Então vamos ficar no pessoal feliz do rock.

Claro, dentro da chamada cultura ocidental o rock nasceu nos Estados Unidos e por incrível que pareça teve suas raízes lá atrás no country e no blue e no final de 1940 e início de 1950 já tínhamos o rock definido como estilo próprio.

A partir daí se várias vertentes, psicodélico, garage, power, beatinic, folker, progressivo, hard metal, punk, new wave e por aí vai.

Comecei a gostar do rock com o pessoal da época e talvez o período diria mais criativo do rock com Nazareth, Led Zeppelin, Kiss, Queen, AC/DC, Aerosmith, Alice Cooper, um pouco antes o Pink Floyd, e depois com o pessoal Bon Jovi, Guns, Skid e outras tantas.

Poderia até dizer que sou um eclético para gostos musicais, assim ficaria em cima do muro, mas não é verdade, posso até ouvir isso ou aquilo, mas a preferência é sempre o velho e bom rock, então isso acaba fazendo lembrar por ser bom e velho os seus intérpretes já estão assim com uma idade bem avançada assim como o “pessoal da época” e aos poucos começam a abandonar o barco do mundo terra. Esta semana lá se foi o David Bowie, e uns tantos outros parecem imortais, Mick Jagger com seus 72 anos que sabemos que vão daqui a pouco.


Na boa, gosto muito de rock e deste pessoal todo, mas não vou ligar se todos forem antes de mim.


LMFAO - Party Rock Anthem ft. Lauren Bennett, GoonRock


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Acorde-me!

O mundo mudou e para não parecermos dinossauros somos obrigados a acompanhar, a evoluir e até “involuir” em alguns casos para podermos ficar na altura de algumas pessoas mais jovens.

Não se trata de saudosismo, não sou disso, mas por vezes gosto de olhar lá atrás na minha adolescência onde de certa forma éramos todos “porras locas”, entretanto tínhamos muito mais consciência do que a juventude de hoje. 

Tínhamos nossas regras, tínhamos nossas rixas, se você era de um bairro tinha de ter cuidado com a “turma” do outro lado, entretanto as brigas corriam soltas, mas de boa só no braço, tinha sangue, mas ninguém matava ninguém.  E não precisava muito motivo não, era só dois bandos se encontrarem o braço corria solto. Naquela época respeitávamos as mulheres, e elas se respeitavam, tudo era consensual. Respeitávamos outras etnias, negrão não se importava de ser chamado de “negão”, japonês era japa e pronto. Ninguém ligava muito se de ser chamado de “viado”, nem os gays, era tudo de boa.

Lógico, uma das coisas que ninguém admitia era ter a mãe xingada, aí a coisa ficava feia. Fora isso o resto a gente tirava de letra. Tinha o pessoal que gostava de dá uns tapas, mas a maioria ficava na bebida mesmo. E ninguém ficava bêbado o bastante para perder a linha, os colegas não eram traíras e “cuidavam” do bêbado. Isto tudo porque era proibido vender bebidas para menores. Nisso nada mudou.

E apesar de tudo isso, o nosso maior sonho ainda era completar 18 anos de idade, todos queriam ser maiores. A gente quer crescer e quando “cresce” tudo fica foda, passamos a ser “responsáveis” e então todos os problemas começam e nunca mais acabam.


Putz, deixa eu dormir mais um pouco, acorde-me quando tudo melhorar ou assim que eu complete 18 anos



Avicii - Wake Me Up



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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Pequenas mentiras!

Dentro do código do mentiroso (a) a pequena mentira, ou chamada mentira inconsequente, ou até a chamada mentira social não podem serem consideradas mentiras. Dentro da lógica do mentiroso compulsivo ou até daqueles que a utilizam apenas como sobrevivência alegam que algumas mentiras podem e devem ser consideradas como mentiras “boas” ou justificáveis, afinal elas existem com um único objetivo, proteger alguém, pois caso a verdade aparecesse o estrago seria grande, as vezes imensurável.

Dentro desta lógica, do outro lado temos pessoas passivas, as vezes até inocentes mesmas, mas na maioria das vezes utiliza do expediente de não querer saber. Então a verdade para muitos passa a ser um martírio e a ignorância uma dádiva.

O ser humano desde que passou a ser senciente trouxe para si o sofrimento e a felicidade através do sentimento e neste momento passaram de certa forma a querer enganar estes sentidos para si e para os outros então passou a mascarar esta condição e passou a mentir.

Todo mundo mente, esta é uma afirmação sem medo de errar, tão certo como haverá um novo dia após a noite, faz parte do ser humano. Claro alguns mentem pouco, mentem de forma sucinta, tem critérios para mentir e outros fazem por necessidade e outros tantos de forma compulsiva mesmo e ainda acreditam na própria mentira.


A verdade pode até libertar, mas as vezes causa muito estrago, pergunte ao pessoal da lava jato.



Calvin Harris - Summer



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Precisamos de alguém para nos apoiar!

Gostamos das frases feitas “Eu me fiz sozinho” ou “Cheguei onde cheguei (que pode ser lugar nenhum) mas graças a mim”. Não nego, tenho a minha vertente individualista, um certo orgulho besta de quase (ênfase no quase) nunca pedir ajuda para ninguém e tentar resolver do meu jeito.

Bem, vamos inicialmente separar bem as coisas, acho sim que vivemos num mundo interdependente onde hoje o “networking” é uma grande ferramenta para aproximar pessoas que precisam e podem se ajudarem mutualmente. Assim, como na área profissional em outras áreas da vida a cooperação é sempre bem-vinda. Entretanto devemos estar atentos aos aproveitadores de plantão que ficam a vida inteira dependentes, sempre no venha a nós.

Lembrava eu que apesar de trazer comigo este “orgulho besta” de não gostar de pedir ajuda durante a minha vida sempre me deparei com pessoas que de certa forma me deram a mão, em momentos difíceis, claro outras nem tanto, sumiram, desapareceram.


O excelente de tudo é a gente nunca precisar, mas é muito bom, se e quando precisar poder contar com a ajuda de outras pessoas para nos apoiarem, nesta vida nem tudo sabemos do passado, e ainda estamos aprendendo com o presente, então é sempre deixar as portas abertas para o futuro, pois quem sabe de quem vamos precisar.


Major Lazer & DJ Snake - Lean On (feat. MØ)



segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Loucuras de amor!

Neste quesito, vamos falar de dois tipos.  O primeiro trata-se daquela loucura que na verdade trata-se mais de uma vergonha alheia. Onde o parceiro (a) acredita que ama muito o outro (a) e então acredita que deve fazer algo para causar emoção, sim, fazer o outro chorar de preferência, afinal emoção sem lágrimas é chato.

Então ele (a) parte para preparar a homenagem onde a data especifica pode ser o aniversário de nascimento da vítima, ou de namoro, ou casamento, ou até mesmo do primeiro beijo. Então datas não irão faltar para aquele que “ama” aprontar pra cima do outro (a). Normalmente procura uma destas “empresas” que tem por especialidade cometer estas “loucuras” e ainda ganham para isso, tem sempre uma Kombi, um furgão e nos casos mais sofisticados uma Van devidamente caracterizada com as cores mais estapafúrdias que possa (não) imaginar, com som muito alto e bem caracterizada em letras garrafais para que ao mesmo tempo que tortura a vítima ainda se faça um marketing. 

Neste caso a vítima, o “amado (a) ” provavelmente esteja trabalhando, ou mesmo more em um condomínio. Então em algum deste momento a Kombi estaciona na porta do seu trabalho ou condomínio e desce o locutor com voz de Silvio Santos, coloca o som no ultimo e pronuncia. “Fulano (a) você está aí? ”  “Aguarde que vamos lê uma mensagem do seu amor sicrano (a) de tal nesta data que representa tanto para você”. Tudo isso com um fundo musical, na maioria das vezes um sertanejo. Em alguns casos tem fogos de artifícios, em outros tem uma ou duas dançarinas e chega a ter caso com banda ao vivo.

Então neste momento a vítima não sabe o que fazer. Primeiro daria tudo para não ter o nome que foi anunciado, e em segundo lugar gostaria muito que um grande buraco negro aparecesse e ele (a) pudesse sumir, de preferência para sempre.  Mas, o mal já está feito, os colegas e ou vizinhos já identificaram a vítima e ela não tem para onde fugir.

E isto acontece até em programas de auditório aos domingos. Quem de sã consciência quer fazer o seu amor passar por tudo isso? E ainda achar que é uma prova de amor? Se algum dia alguém fizesse tal presepada comigo com certeza qualquer sentimento que houvesse terminaria neste momento. É loucura demais.

O outro caso, trata-se de algo mais sério, mas também banal, onde quem “ama” acha que outro precisa entender o quanto, então resolve fazer loucuras onde consegue deixar marcas profundas para sempre. Aquele que acha que para amar e ser amado precisa de provas e dar provas, e para tal comete barbaridades, se corta, sangra e olha no fundo dos olhos do parceiro (a) e diz “eu prefiro morrer do que você não acreditar no meu amor.  Eu quero dar provas do meu amor, e quero gritar para os quatros cantos o quanto te amo”.

Nos dois casos acredito que seja algo assim um tanto patológico, no primeiro caso apesar de hilário é constrangedor, e no segundo caso além de ser constrangedor trata-se de algo mais grave, psicótico.

Não acredito que quem ama precisa dar provas de amor, porque o outro deve “sentir”, e será o bastante, ou não. 


Maroon 5 - Sugar



domingo, 10 de janeiro de 2016

Páginas em branco!

Nosso livro da vida é escrito a cada dia de nossa existência. De coisas boas e outras nem tanto.

Em alguns filmes de ficção que gosto de assistir, vez ou outra o tema é abordado, onde por intermédio de uma tecnologia futurista as pessoas podem apagar coisas do seu cérebro, ou seja, provavelmente fatos que causaram e ainda causam dor, assim seria como se nunca tivessem existidos, pelo menos as marcas não visíveis “nunca” teriam ocorrido.  Mais uma forma de buscar a felicidade.

Em outros casos, o nosso cérebro (que de certa forma é burro) poderia em algumas lacunas serem preenchidas por lembranças jamais realizadas, tipo uma viagem magnifica, um amor inexistente, ou outras coisas que nos trariam sempre boas recordações.

Bem, e o mais “impossível”, a volta ao passado com intuito de apagar certas páginas e reescreve-las de uma outra forma que não causasse as consequências nefastas no presente, ou uma carga difícil de transportar.

Claro, tudo isto é ficção, mas, quem nunca? Por um momento não imaginou em poder mudar o que já tenha feito para obter novos resultados? Então como tudo seria fácil quando já sabemos o resultado.

Não nego, também já pensei, mas volto a realidade muito rápido. Porque sempre penso que o caminho a ser trilhado por uma outra decisão não quer dizer que as consequências poderiam ser melhores. Poderia ser exatamente o contrário, então fico até satisfeito pelas minhas escolhas, pelo caminho que trilhei. E penso que o amanhã sempre é uma página em branco, que enquanto vivo estiver não poderei deixar de escrever, e sempre as minhas escolhas vão continuar me levando para algum lugar. Bom ou mal, mas que eu escolhi.


Então vamos lá, vamos ver a surpresa do dia, papel e caneta na mão.




Taylor Swift - Blank Space




sábado, 9 de janeiro de 2016

Deixa pra lá!

Deixa que digam, que pensem, que falem, deixa isso pra lá, vem pra cá, o que que tem?

Então, Jair Rodrigues já cantava em versos a mania que temos em acreditar que estamos isolados e que não somos obrigados a dá satisfação para ninguém. Claro, para mim este seria o mundo perfeito, faria o que bem entendesse, do jeito que quisesse, onde tivesse a fim, podia na boa infringir algumas ou mais regras e ainda seria ovacionado como um cara que tem personalidade.

Eu vejo nestas tiradas, uma grande babaquice. Vivemos em sociedade, acreditamos que somos donos de nossos narizes, e nem disso temos posse. Estamos dentro de um meio empresarial, de sociedade, de povo, de ser humano, e vivemos dentro de regras colocadas não com o objetivo de cercear nosso livre arbítrio, mas, sim de colocar limites em nossas imbecialidades.

Nos temos os freios, pois não sabemos ser livres, não somos. Precisamos que tenha alguém sempre dizendo o que fazer, caso contrário fazemos besteiras. Quem erra menos são aqueles que conseguem melhor entender as regras e tira o melhor proveito delas.

Muita gente tem verdadeiros orgasmos quando imaginam, quando veem certas pessoas que são “diferentes” fazem coisas absurdas, surtam, gritam, falam que são reacionários, que querem livrar as pessoas dos cabrestos destes governos opressores. Então se drogam, bebem de forma desvairada, morrem de overdose. Então morrer de overdose é o clímax para um reacionário e para delírios dos seus fãs.

Não sou cara e nem careta, acredito sim que temos de fazer valer o nosso livre arbítrio para consertar o que não está bom, mostrar outra visão de tudo que aí esta, buscar novos caminhos, mas para fazer isso não precisamos parecer loucos, fumar maconha e beber até cair.


Deixa pra lá ... foda-se!  



Taylor Swift - Shake It Off




sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Macho Alfa!

Desde pequeno Léo ouvia dizer que tinha nascido para ser o orgulho da família. O pai, no estilo o que importa é o que parece ser, então, o negócio é sempre parecer que está por cima da “carne seca”. Não importa se o carro está financiando e as prestações atrasadas, mas não pode andar de ônibus, e o carro tem de ser bom, nada de “popular”, o negócio é mostrar para vizinhança que tem de tudo e do bom, que se foda o cheque especial, sempre tem um jeito de dar um golpe, hoje em dia dá até trocar o CPF.

Filho meu tem de ser macho, desde pequeno, não tem problema, está liberado, pode passar a mão da amiguinha, pode beijar na boca, de boa. Afinal é macho, e macho faz isso, afinal a mulherada está aí pra isso, dão mole mesmo e tem de passar o rodo.

Tem de beber, desde pequeno já pode tomar uns goles da minha cerveja que é pra ir sentindo o gosto, e se quiser fumar também pode.

E mais, tem que partir para briga, não pode dá mole pra vagabundo nenhum, pode até apanhar mas não pode fugir, e sem essa de dialogar, o negócio é decidir no braço, se não dá vai no ferro, vai na faca e se precisar detona.

E mais, sem essa de igualdade, macho é macho e viado é viado, então nada de ser mole, não vacila, passa o ferro na bichinha.

Macho que é macho não dá satisfação, não se apaixona, nunca faz amor, faz sexo, não é sensível, isso é coisa de mulher e de gay.

E desde sempre Léo viveu esta situação, aprendeu com o pai e a benção da mãe, cresceu do jeito que foi ensinado a ser, e se tornou o terror da vizinhança (faroeste caboclo).

E aos vinte e poucos anos de idade encontrou alguém, que desmontou tudo que sua família tinha ensinado, mesmo indo contra tudo que tinha “aprendido” sentiu que podia sentir e entendeu que as pessoas podem ser diferentes sim, e podem viver e conviver, não precisam serem superiores e mostrar que são o que não são, então hoje o nosso macho alfa não é assim mais tão macho e nem tão alfa, poderia até ser um macho mais ou menos, mas no fim acabou descobrindo que antes de ser macho o mais importante era ser homem.

Ops! Em tempo, esta é uma história de ficção, não existem pais assim.







Mark Ronson - Uptown Funk ft. Bruno Mars


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